Qual é a diferença entre o risco certo e errado? #11

Pastor John Piper, você tem um novo lançamento, um pequeno livro de 50 páginas, intitulado o Risco é certo: É melhor perder a sua vida do que desperdiçá-la. À luz dos nossos sonhos e aspirações, como determinamos quais riscos seriam certos ou errados e para quais riscos Deus está realmente nos chamando?

“A igreja deve estar envolvida em todos os níveis nos riscos que tomamos na vida”.

A igreja — tanto corporativamente quanto nas manifestações menores de pequenos grupos, sejam institucionais dentro de nossas igrejas ou os grupos mais naturais/espontâneos de pessoas com quem Deus nos cercou — deve desempenhar um papel nas escolhas que fazemos em relação aos riscos. Então, individualmente, devemos buscar orientação daqueles que têm dons de sabedoria e experiência para obter conselhos sobre empregos, casamentos e padrões de vida.

Em todos os níveis, a Igreja pode nos ajudar a evitar erros estúpidos em nossas vidas que criariam riscos injustificados e desnecessários. Nenhum de nós deve viver numa bolha onde tomamos todas essas decisões sozinhos. Deus ordenou que aqueles ao nosso redor nos ajudassem.

O Princípio do Risco Proporcional

Um risco tolo é aquele que se corre por algo insignificante ou, por outro lado, a recusa de correr um risco por algo grandioso O princípio é a proporcionalidade. Quanto maior o resultado almejado para a glória de Deus, mais sábio é correr um grande risco. Da mesma forma, quanto mais insignificante e egoísta for o resultado, mais imprudente seria para você correr um grande risco, porque o retorno é muito escasso.

Os cristãos devem usar critérios bíblicos para discernir qual é o resultado esperado que Deus me chama a buscar e qual é a natureza do risco. Dentro desse equilíbrio, apenas o Espírito Santo pode deixar claro quando é certo arriscar ou não.

Aqui está um exemplo concreto. Muitas vezes, alguém dirá a um missionário: “Você precisa sair agora, porque estão se desenvolvendo situações nesta cultura que serão muito perigosas para você”. Eles sempre enfrentam uma escolha difícil naquele momento. Alguns dirão: “Você está certo. Vou embora.”  E outros dirão: “Não, fazemos parte desse povo há 20 anos. Nós estamos com eles. Vamos morrer com eles. Nós vamos ficar.”

Penso que ambas as escolhas podem estar certas porque a Bíblia diz claramente, como John Bunyan apontou, que há um tempo para voar e ir embora e um tempo para permanecer. Às vezes Paul permanecia e era apedrejado, e às vezes entrava numa cesta e escapava. Somente o Espírito Santo pode deixar claro quando devemos fazer um ou outro.

Créditos

Tradução: Tayllon Carvalho

Publicado em Inglês no site Desiring God. Traduzido e publicado com autorização.

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Acesse a série completa em: Pergunte ao Pastor John Piper

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